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Tendências de comunicação em 2022

  • Foto do escritor: Tais Bahov
    Tais Bahov
  • 20 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de jan. de 2022

Metaverso, branded podcasts, creators economy, microinfluenciadores … O ano não começa sem uma lista de tendências ou metas (vocês já fizeram as de vocês?). Então aqui vai a nossa, com o que acreditamos que vai crescer ou se consolidar na área de comunicação e marketing neste ano.


Influência digital ampliada

Focar a estratégia de marketing em influenciadores-celebridades já ficou para trás. Microinfluenciadores (contas com até 100 mil seguidores) engajam mais e podem ser selecionados por nicho, de acordo com sua área de negócio. Portanto, é preciso pensar de forma global, tentando encontrar microinfluenciadores em todos os pontos de contato da marca.


Atenção para o papel do líder influenciador e do funcionário influenciador (employee advocacy). Quanto mais engajados digitalmente (líderes e funcionários), mais credibilidade tanto para o profissional quanto para as marcas que eles representam. Segundo a Edelman Trust Barometer 2021, 9 em cada 10 brasileiros querem que os executivos se pronunciem sobre questões relevantes para a sociedade.


Responsabilidade empresarial

E aqui a gente pega o gancho para outro ponto relevante: empresas socialmente responsáveis. Uma das recomendações do Edelman Trust Barometer 2021 é que as empresas extrapolem questões do negócio e liderem mudanças de impacto social e digital.


O ESG (Environmental Social Governance) é o tema da moda no universo corporativo e buscar uma gestão mais sustentável tem sido imperativo. Isso pode significar ter uma operação com emissões zero de carbono, mais cuidado com o descarte de toda a cadeia produtiva ou mesmo buscar fontes alternativas de energia para seu negócio.


Do ponto de vista digital, é preciso ter mais responsabilidade e transparência com o uso de dados de terceiros, ou mesmo engajar-se em campanhas de combate a fake news. Do ponto de vista social, já há uma demanda por sair da bolha e trazer as classes CDE para a conversa, para o foco das campanhas e para o desenho de novas soluções e produtos.


Conteúdo mais profundo, com menor frequência e multiplataforma?

A produção de conteúdo tem que ser flexível e fazer uma ginástica para atender a tudo o que parece ser tendência.


Um dos movimentos é a necessidade de aprofundar os conteúdos. Para SEO, por exemplo, textos com mais de 3 mil palavras trazem mais tráfego. O desafio é transformar esse texto em um vídeo na vertical de até 4 minutos para Tik Tok, com dancinhas para hitar e cores vibrantes. Depois postar esse conteúdo no formato do Youtube e transformá-lo em um podcast interessante patrocinado pela marca. Pareceu impossível? Calma, respira.


O que mais tem é guru de internet com fórmula pronta pra ajudar você a crescer na rede. Mas cada negócio é único e cada plataforma tem suas particularidades. Seria ideal estar em todas as redes, para aumentar as possibilidades de contato com a sua marca? Seria. Mas faz sentido? Não sei, é preciso avaliar seu negócio e seu público.


Um movimento que vem ganhando força há alguns anos é o slow content. Aqui, mais importante do que a frequência é a qualidade do conteúdo. Como fazer isso sem brigar com os algoritmos das redes? As newsletters têm se popularizado como uma alternativa.


Outra forma de produzir conteúdo de qualidade e aprofundar a conversa são os branded podcasts. Você certamente já se deparou com séries de podcasts de alguma empresa conhecida na sua plataforma de áudio. Segundo pesquisa da Kantar IBOPE Media, o número de ouvintes de podcasts aumentou 31% em 2021. Esse recurso tem sido cada vez mais usado para marcas se apropriarem de temas relevantes e entrarem na conversa digital. No formato de entrevistas ficam ainda mais interessantes, porque podem ser feitos em parceria com outras marcas – o que aliás é outra tendência: as collabs.


Metaverso

O tema da vez não podia ficar de fora da nossa lista! A realidade virtual está saindo do universo gamer e ganhando a internet. E muitas marcas já têm se aventurado nesse universo. O desafio é não só sobre como vender seu produto no metaverso (uma experiência unicamente virtual? Uma interação entre físico e digital?), mas também repensar nossa experiência online. Será que o metaverso não pode impactar o trabalho remoto e passar a oferecer salas de trabalho em grupo com possibilidade de interação muito maior do que em uma conferência do Zoom, por exemplo?


Cultura data-driven

Por fim, cuidado com o gut feeling. Não que ele não seja importante, mas basear toda a sua estratégia de negócio ou de marca exclusivamente no que você acha que sabe sobre o seu público é um passo bem arriscado. O consumidor deixa cada vez mais dados disponíveis. Quem souber coletar, organizar e tomar decisões em cima deles, sairá na frente.


Esquecemos de algum movimento importante? Conte pra gente!




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